sábado, 8 de agosto de 2009

ESSES HOMENS MARAVILHOSOS E O DIA DOS PAIS!!!!



Definitavemente sou uma mulher afortunada.
Minhas referências masculinas são incrivelmente
maravilhosas!

Começou com meu pai: Antonio.
Noossa!
Vai faltar palavra pra descrever a sortuda que eu sou e fui.
Que exemplo, inspiração, motivação, companheirismo, humor,
afeto. amor, inteligência, sagacidade, e por aí vai.
Vamos resumir: meu norte, meu sul, meu leste e oeste.
Minha estrela. Meu guia.
Tá bom assim? Ah! Que bom.

Pulamos para meu irmão: meu ídolo bandido.
Relação fortíssima!
Intensa, no amor e na briga.
E depois.... acalmado tudo.
Só flores e amor.
Muitos beijos.
Muitas desculpas pra cá e lá.
Muitos: Te amo muito.

Coração enorme, esse meu primeiro João.
Mas coração de geminiano.
Daqueles que é 1+ 2+ 3 + 4 etc.
Tudo ao mesmo tempo.
E no momento seguinte nada disso.
Enfim: dono do controle remoto da tv.
E dvd, telefones (são muitos.),
e toda parafernália tecnológica que adora... muito.
Vai entender. Só outro geminiano.
Eu sou taurina. Mas entendo.
O que dá.

Aí vamos para o capítulo
sobrinhos: João, João e João.
Isso mesmo.
Quando chama 1 viram os 4.
Só de pensar eu fico molinha, boba, alegre e criança de novo.
Como se não fosse sempre?!

E, como não poderia deixar de faltar,
meu filho: Nicolá.
Meu tendão de Aquiles.
Meu chamego.
Meu cheiro.
Meu tudo.
Meu companheiro.
Na alegria, caminhadas e doenças.
Note bem Nicolá é um cãozinho,
mas isso não tem a menor diferença.
Além do mais, como todos meus homens,
é definitavamente um homem forte,
de personalidade e de quereres.
Muitos deles. E late muito. Noossa!
É isso.
ps: E claro o marido da Dorinha.

Feliz Dia dos Pais para todos vocês, meus lindos!!!!
Que foram, são e serão um dia pais.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SOMOS TODOS HUMANOS.


Fechem as portas.
Tranquem as janelas.
Mandem todos embora.
Apague a luz.
Pois hoje, logo hoje....
Meu coração está sangrando.


É uma dor que vem de longe.
Não sei de onde.
Ou sei.

É o acúmulo de dias, anos.
Dezenas deles.
É a dor da repetição do que não se aguenta mais suportar.
Do silêncio diante do que nada se consegue mudar.
E quando digo mudar, refiro-me a fatos.
E saber que, com o tempo, tudo tende a piorar
quanto à tais fatos.
É a panela de pressão que escapa o gás,
pra poder continuar a cozinhar.
Pra sair no final, com muita criatividade,
e reinventando sempre, sempre,
uma comida gostosa.
Daquelas boas mesmo.
De que quando se saboreia se esquece a dureza
que foi chegar até aqui.

E continuar.
Pois tudo na vida passa.
Se não passou? É porque ainda não acabou.
E a vida passa rápido, né....?!

Já sei: um banho.
Pois a água acalma minha alma.

Assim consigo raciocinar....

E mais um dia a viver.
Um de cada vez.

Bom dia pra você!

AAAH...O CORAÇÃO. ESSE NOSSO CORAÇÃO...


Vida e morte.
Velhice e juventude.
Início e fim.
Pobreza e riqueza.

Mas afinal o que são tais coisas na vida de cada um?
Como lidar com elas?
O que significam?

Hoje fazem 5 anos exatos da morte de meu pai.
E justamente hoje eu fui a uma missa de 7o.sétimo da morte
d'um jovem.Uns 40 e poucos anos.
Marido de uma grande amiga antiga.

Dos tempos da faculdade. PUC/RJ.
Há tanto tempo fazia que não a via.
Muito menos as famílias conhecidas durantes anos a fio.
Menos ainda alguns parcos amigos da mesma universidade.

Meu sentimento de fora do lugar era gritante.
E o incrível é que pra mim isso nunca acontecera.
Puxa! Logo eu? A super falante com o poste.

E apenas a viúva.
Logo a viúva.
Era a pessoa mais íntima minha nesta ocasião tão peculiar.
E difícil.... Difícil por tudo.
Tudo mesmo.
Difícil pelos anos não vividos e convividos.
Difícil pelo carinho não conseguido ser expressado
na exata medida da importância,
que por incrível que pareça aquelas pessoas tinham,
tiveram e por que não dizer:tem pra mim.
Porque algo delas (e deles) todas (e todos)
está marcado em mim em alguma parte.

Mas o mais incrível foi ver e me ver apresentar-me a jovem orfã.
Não me reconheceu é claro!
E eu a tinha visto bebê...
O rosto parecia que tinha sido copiado
o que de melhor a genética lhe permitia.
Era o retrato escrito do pai, feito mulher.
Linda!
Que brilho no olhar.....
E o sorriso atrás da tristeza polida, raiva talvez, ou incerteza?
Na igreja parecia ausente.
Completamente.
Nada do que era dito lhe alcançava. Tocava.
Pois nada entendia.

E também pela total incapacidade do padre
de alcançar aquelas pessoas presentes....
Parecia que ele falava com ele mesmo.

Este fato na igreja católica, confesso..,
já vi muitas vezes.
Talvez seja por isso, a evasão das massas,
para algo que lhe toque o coração.

Parafraseando Cora Coralina,
e por que não dizer o próprio falecido:

"Não sei...
Se a vida é curta ou longa demais para nós...
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.


Um beijo Dinho.
Descansa em paz.